28.2.10
Nada que não soubéssemos já mas,
mesmo falando sobre um jornal como o Público o Carlos Carvalhas é um gajo cheio de nível!
23.2.10
Zeca Afonso
Canção de embalar
Demorei a decidir qual pôr. O critério de ser uma canção bonita deixava muitas à escolha. Ser uma que eu gostasse também. Obedecendo a esses dois escolhi esta porque foi a primeira canção dele que ouvi e não me lembro de não a conhecer.
22.2.10
E ainda a NATO
“Já deixei muito claro às nossas forças que estamos aqui para proteger o povo afegão e matar ou ferir inadvertidamente civis mina a confiança que depositam na nossa missão”
-General Stanley McChrystal
Pergunto-me quem é que protege o povo afegão dos seus protectores.
Este é o papel da NATO, é a sua linha de acção, sempre, desde que foi formada. É matar, é destruir, é infundir o medo. É ter os povos suficientemente amedrontados, assustados ou simplesmente mortos para os poder saquear das suas riquezas sem que se revoltem ou apesar da sua revolta.
É destruir para oferecer aos amigos, em bandeja de prata, negociatas multi-milionárias com a reconstrução dos países que um dia "albergaram terroristas".
Os terroristas são como toupeiras, andam em túneis debaixo da terra e é preciso bombardear e contaminar para os destruir. Escondem-se nas casas e nos carros dos civis que, automaticamente se tornam centros de operações e transportes rebeldes, terroristas. E o terrorismo é uma epidemia que tem que ser erradicada e que não poupa ninguém. Contagia até as criancinhas que, por isso, também devem ser eliminadas.
É assim no Kosovo, no Iraque, na Colômbia... É assim ainda e mais uma vez no Afeganistão onde a NATO assassinou de novo, matando a pelo menos 33 pessoas, entre elas 4 mulheres e uma criança.
É a demonstração absoluta de que a existência da NATO é incompatível com a Paz. Porque a Paz não se consegue quando são assassinos os que ditam as regras do jogo.
Mas um dia o jogo vira...
Este é o papel da NATO, é a sua linha de acção, sempre, desde que foi formada. É matar, é destruir, é infundir o medo. É ter os povos suficientemente amedrontados, assustados ou simplesmente mortos para os poder saquear das suas riquezas sem que se revoltem ou apesar da sua revolta.
É destruir para oferecer aos amigos, em bandeja de prata, negociatas multi-milionárias com a reconstrução dos países que um dia "albergaram terroristas".
Os terroristas são como toupeiras, andam em túneis debaixo da terra e é preciso bombardear e contaminar para os destruir. Escondem-se nas casas e nos carros dos civis que, automaticamente se tornam centros de operações e transportes rebeldes, terroristas. E o terrorismo é uma epidemia que tem que ser erradicada e que não poupa ninguém. Contagia até as criancinhas que, por isso, também devem ser eliminadas.
É assim no Kosovo, no Iraque, na Colômbia... É assim ainda e mais uma vez no Afeganistão onde a NATO assassinou de novo, matando a pelo menos 33 pessoas, entre elas 4 mulheres e uma criança.
É a demonstração absoluta de que a existência da NATO é incompatível com a Paz. Porque a Paz não se consegue quando são assassinos os que ditam as regras do jogo.
Mas um dia o jogo vira...
16.2.10
Da educação dos pais ao salário dos filhos
Tropecei nesta notícia do Público depois de ter lido um comentário sobre ela no Política Dura.
"Nos países do Sul da Europa, o facto de um pai ter frequentado o ensino superior aumenta o nível salarial do seu filho em, pelo menos, 20 por cento, por comparação com um filho cujo pai apenas obteve estudos secundários."
Neste parágrafo pode perceber-se que este estudo compara os níveis salariais de uma geração consoante os níveis de escolaridade da geração anterior. Nesta forma de apresentar as coisas até parece que a responsabilidade do nível salarial dos filhos é do nível educativo dos pais. O que é realmente curioso é como se pode fazer esta comparação sem explicar os passos todos do caminho que vai dos estudos do pai até ao salário do filho.
Em meu entender faltam aqui três etapas muito importantes:
1- A influência directa do nível de escolaridade dos pais nos salários dos pais;
2- A influência do nível salarial dos pais no nível de escolaridade dos filhos;
3- A influência do nível de escolaridade dos filhos nos seus próprios níveis salariais.
Com o acrescento destas 3 etapas ao raciocínio já se pode perceber que não é bem a tacanhice de uns pais iletrados que leva os filhos a auferirem menores salários. Pode-se mesmo concluir que se o Estado promovesse a igualdade de oportunidades no acesso à educação através da escola pública (com a gratuitidade de ensino e a atribuição de bolsas) e da justiça social (com o direito ao trabalho, a salários justos e à vida digna) o quadro seria muito diferente.
Mas é perigoso esse raciocínio (ou mesmo o raciocínio em geral) ainda começávamos praí a exigir o cumprimento dos direitos contitucionais!Era o que mais faltava!
"Nos países do Sul da Europa, o facto de um pai ter frequentado o ensino superior aumenta o nível salarial do seu filho em, pelo menos, 20 por cento, por comparação com um filho cujo pai apenas obteve estudos secundários."
Neste parágrafo pode perceber-se que este estudo compara os níveis salariais de uma geração consoante os níveis de escolaridade da geração anterior. Nesta forma de apresentar as coisas até parece que a responsabilidade do nível salarial dos filhos é do nível educativo dos pais. O que é realmente curioso é como se pode fazer esta comparação sem explicar os passos todos do caminho que vai dos estudos do pai até ao salário do filho.
Em meu entender faltam aqui três etapas muito importantes:
1- A influência directa do nível de escolaridade dos pais nos salários dos pais;
2- A influência do nível salarial dos pais no nível de escolaridade dos filhos;
3- A influência do nível de escolaridade dos filhos nos seus próprios níveis salariais.
Com o acrescento destas 3 etapas ao raciocínio já se pode perceber que não é bem a tacanhice de uns pais iletrados que leva os filhos a auferirem menores salários. Pode-se mesmo concluir que se o Estado promovesse a igualdade de oportunidades no acesso à educação através da escola pública (com a gratuitidade de ensino e a atribuição de bolsas) e da justiça social (com o direito ao trabalho, a salários justos e à vida digna) o quadro seria muito diferente.
Mas é perigoso esse raciocínio (ou mesmo o raciocínio em geral) ainda começávamos praí a exigir o cumprimento dos direitos contitucionais!Era o que mais faltava!
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