18.7.09

O chat, o telemóvel e a linguagem oral

Como nunca poderia escrever um texto tão bom como este no JN convido-vos a lê-lo.

A autora, Alice Vieira, é uma das melhores escritoras de literatura infanto-juvenil do panorama português e acompanhou uma boa parte da minha infância e da minha adolescência.

Os seus livros acompanharam longas férias de Verão (e horas em que devia estar a estudar e não me apetecia) e melhoraram substancialmente a minha correcção gramatical e ortografia. Alguns deles ainda gosto de abrir para reler algumas passagens particularmente bonitas.

A certa altura da minha vida decidi que a literatura infanto-juvenil tinha que ceder o lugar na minha estante a outro tipo de literatura e mandei a Ana Maria Magalhães e a Isabel Alçada, a Enid Blyton e mesmo o Emílio Salgari (entre outros) para um arrumo, noutra casa que está até noutra terra. No entanto de todos esses livros (e como fui uma criança e uma adolescente afortunada eram muitos) ficaram em casa Rosa minha irmã Rosa, Lote12, 2º Frente e Chocolate à Chuva, na estante ao lado do sofá da sala.

Fiquei bastante contente quando hoje (admito, só hoje) dei conta que escrevia artigos de opinião para o JN. Acho que de ver os destaques da opinião do Nuno Rogeiro comecei a ignorar essa secção do jornal...

3 comentários:

  1. Parabéns: bonito texto sobre uma escritora notável.

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  2. "melhoraram substancialmente a minha correcção gramatical e ortográfica"

    É bom saber que a famosa modéstia da Casa Martins perdura nas gerações mais jovens.

    :D

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  3. O lixado é que vai com erro... Já vou corrigir! hihihi

    Mas não disse que eram boas, as correcções, só disse que eram melhores que antes de ler Alice Vieira.

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