Os senhores industriais de Fafe queixam-se que a mão de obra escasseia apesar da taxa de desemprego na região ser de 15%.
Deitam as culpas ao subsídio de desemprego e ao rendimento mínimo.
Dizem que as pessoas são preguiçosas e preferem viver dos apoios do Estado a trabalhar.
Dizem que quando aparecem às entrevistas de emprego arranjam desculpas para não ficarem a trabalhar nas suas fábricas.
O que não dizem os trafulhas é a quanto ascende o salário que oferecem pela força de trabalho que querem contratar.
Quem estiver com dúvidas pode sempre consultar a página da Segurança Social e ver quanto é o rendimento social de inserção. O mesmo que os trabalhadores consideraram mais compensador que o salário que lhes ofereciam.
A preguiça afinal é laboral ou salarial?
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