No Público lê-se:
"Os partidos de esquerda propuseram esta quarta-feira no Parlamento que o Governo reconheça o Estado da Palestina. Uma pretensão que rejeitada pelo PS e PSD que insistiram na continuação de negociações para a criação desse estado."
A notícia em si não é particularmente estranha. Afinal não se esperava do PS nem do PPD-PSD outra postura que não seja a de total subserviência aos interesses dos EUA e respectivos aliados geo-estratégicos. Assim, como o respeitinho (ou a miúfa) é muito lindo, não há que afrontar Israel, isso podia ter consequências nefastas para as ambições de futuro dos nossos dirigentes e respectivos protegidos. Comparando o Mundo com um escola, qualquer criança de escola sabe que uma afronta ao filho do director dá direito a uma repreensão, não do filho, mas do director. É por isso, e porque o director do PS e do PPD-PSD (assim como do CDS-PP) é o governo dos EUA que a notícia não é estranha.
O que é estranho nesta notícia é que nela, o Público, finalmente deixa de incluir o PS no conjunto dos partidos de esquerda!
Ooops, enganaram-se. Assim não vale, deixar de disfarçar! tsc, tsc.
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