É notável como os bons, mesmo velhotes, nunca deixam de olhar em frente, para o Futuro que queremos, planeando a tarefa presente.
"Hoje já não há medo da PIDE, da censura, das perseguições políticas (à velha maneira...), mas em contrapartida criaram-se outros medos também inimigos da liberdade: medo do desemprego, medo de não ter condições para uma velhice feliz, medo de não conseguir educar os filhos, medo de não ter acesso à saúde, todos estes medos continuam a existir, e todos eles têm de ser combatidos em nome de uma liberdade que o país conseguiu com o 25 de Abril".
-Almirante Rosa Coutinho
Mais um adeus carregado de gratidão.
Mais um adeus carregado de gratidão.
Para uma carinhosa memória de valores
ResponderExcluir...e, sobretudo, o passado que nos legaram.
ResponderExcluirNão sei se é por estares tão longe, mas tudo que aparece aqui é milho a sério.
ResponderExcluirDepois deste comentário à generalidade desta eira, dizer só que o Rosa Coutinho ainda é mais injustiçado que o Vasco, pois a sua obra é ainda mais esquecida e o seu papel na revolução não foi mais simples. Tratar da descolonização de Angola, no contexto altamente provocatório em que ela se processou, era tarefa tão complexa que creio ser mesmo impossível ser melhor dirigida do que foi. Enfim, nem é preciso ir para os anos seguintes à revolução: basta ver o papel de FNLA e UNITA durante a guerra colonial, cada um dos movimentos com o objectivo fundamental (e para o qual agiram em consonância) de liquidar o MPLA.
Ainda por cima, o MPLA é o partido daquela morena bichinha danada...
Também é curioso como o Público "não conseguiu" uma declaração do MPLA mas conseguiu da UNITA e da FNLA...
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