20.10.09

Bola! De bola é que Portugal precisa!

Porque de Fado ainda nos abastece largamente a Amália e de Fátima vamos ter jorros torrenciais porque chegará o Papa Ratzinger para falar às massas tão crentes como acéfalas o que nos faz falta mesmo é Futebol!

E como o que faz falta é Bola, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai assumir 40% dos custos da candidatura ibérica ao Mundial de 2018 ou 2022, de um orçamento global de cerca de 7 milhões de euros.

E pelas palavras do presidente da FPF, Gilberto Madail

“Temos vindo a pensar, vamos ver quanto vai custar. Também temos contactado entidades privadas. Temos de ver de onde vem a nossa origem de fundos. Temos de fazer parcerias com a parte privada e com o próprio Governo”

já todos sabemos quem vai pagar a factura desta candidatura. Os mesmos que pagaram o Euro2004: Todos nós!

Um comentário:

  1. Ora, ora, o que são sete milhões quando a bola faz tão bem à cabeça de uma pessoa, de todo um povo? Basta ver a lucidez imbatível do Presidente da Federação da Bola: "temos de ver de onde vem a nossa origem dos fundos"! (Frase que se habilita a ser a melhor frase de entaramelar a língua desde o "eu é que sou o presidente da junta"...) Ou ainda nesta: "temos de fazer parcerias com a parte privada".
    É sempre bom sermos parceiros da "parte privada", sobretudo da "parte privada" que não padece de retenção na fonte dos impostos sobre o rendimento (além de padecer de IVA e de IEC's,etc., etc.), porque a parte "privada" que padece...meu menino, ai de quem lhe vá tirar, ainda por cima!, a bola (e os finos)! Mais valia estar quieto ou ir lá para fora "ver se vê de onde vem a origem da proveniência da nossa procedência do princípio dos fundos inicialmente..." (e é se não quer ir corrido a pontapé sob um chorrilho de insultos a valer)- e isto é o que nós realmente "temos que ver"...

    (Mui admirada pelo facto de o "importuguês" e a "inlógica" do citado não terem merecido sequer um chiste por parte da autora deste blog, aproveito para enviar os costumeiros)

    Beijinhos, saudades e tal,

    Catarina

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